sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Prefeitura apresenta balanço do primeiro
quadrimestre de 2015 na Câmara Municipal
Da Redação
Agência São Luis

Prefeitura apresenta balanço do primeiro quadrimestre de 2015 na Câmara MunicipalA Prefeitura de São Luís apresentou o balanço fiscal do primeiro quadrimestre de 2015 em audiência pública na Câmara Municipal de São Luís. Com um orçamento total para 2015 previsto de R$ 2.722.911,10, a Prefeitura executou R$ 683 mil, o que corresponde a 29,3% do total do seu orçamento dos primeiros quatro meses. A arrecadação própria aumentou, mas os repasses da União diminuíram, o que ocasionou uma perda no cenário geral.
Participaram da apresentação os secretários municipais Raimundo José Rodrigues (Fazenda), Diogo Lima (Urbanismo e Habitação), Fátima Ribeiro (Segurança Alimentar) e o secretário adjunto Domingos Paz (Agricultura, Pesca e Abastecimento). 
A Prefeitura cumpriu as metas fiscais acima do que estabelece a LRF. Os gastos com a Educação foram de 27,17, percentual superior ao determinado pela lei, que é de 25%. Na saúde, foi investido 24,84%, enquanto a LRF estabelece gasto mínimo de 15%. Em operações de crédito, a prefeitura comprometeu 0,12%, enquanto o máximo permitido é 16%. A dívida consolidada é de 17,52%, e o limite máximo é de 120%.
O secretário Raimundo Rodrigues alertou para a necessidade de atualização do IPTU, uma vez que, mesmo com crescimento, São Luís está no último lugar entre as capitais, com uma evolução de apenas 2,2%. "Estamos trabalhando para ajustar o quanto antes as distorções de casas em área nobre, por exemplo, onde o metro quadrado pela tabela do Sinduscon vale muito mais do que pela nossa tabela. Evoluímos no IPTU, mas uma evolução muito menor do que capitais vizinhas. Teresina cresceu 62%. Fortaleza cresceu 56%", citou Rodrigues.
O secretário também lamentou a queda dos repasses da União em 2,5%. Por um lado, a queda diminuiu a dependência do Município, que aumentou suas receitas próprias, mas ainda deixou a arrecadação menor do que a esperada. Ainda assim, São Luís teve um superávit orçamentário. Nestes primeiros quatro meses, a Prefeitura arrecadou R$ 797.075,62 e gastou R$ 683.859,09.
O titular da pasta Urbanismo e Habitação, Diogo Lima, destacou os avanços da pasta com a aprovação do estímulo à construção. Mesmo em um momento de retração da construção civil no país, São Luís manteve o mercado aquecido. A secretaria está implantando o sistema de desburocratização do licenciamento com a digitalização. "A secretaria tem feito um grande trabalho e, dentre outras ações, já entregamos 3 mil unidades habitacionais e entregaremos mais 6 mil ainda este ano", completou.
O secretário adjunto Domingos Paz apresentou as ações da pasta da Agricultura, Abastecimento e Pesca. Ele destacou as ações em parceria com a Secretaria de Segurança Alimentar, no fortalecimento da agricultura familiar. "A Secretaria tem colocado seus esforços para criar condições para que as produções de agricultores familiares cheguem às comunidades", avaliou. O programa Peixe na Mesa 2015 garantiu peixe a preços de 25% a 30% inferiores aos preços praticados no mercado convencional.
A Segurança Alimentar teve suas ações relatadas pela secretária Fátima Ribeiro. A secretária enfatizou a melhoria da política nutricional. Ela frisou a importância do Plano de segurança Alimentar, que é destaque nacional. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) está utilizando o Plano de São Luís como referência para outros estados e cidades. Reconhecimento que agora será internacional.
"No próximo mês, a Organização das Nações Unidas, fará o reconhecimento à gestão de segurança alimentar de São Luís. O embaixador da ONU no Brasil estará em São Luís para prestar o reconhecimento ao prefeito Edivaldo por cumprir as metas e promover uma política exemplar na área de segurança alimentar", finalizou.
O vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), presidente da Comissão de Orçamento, enalteceu o amadurecimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e afirmou que as audiências transcorrem com tranquilidade e as informações são repassadas com exatidão pelo Executivo Municipal. "Vivemos um momento em que a transparência é fundamental na gestão pública. A Lei de Responsabilidade Fiscal amadureceu a fiscalização. Nas audiências, os secretários trazem as informações e os vereadores podem interpelar e discutir de forma ampla as metas fiscais", avaliou.