terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
DEPUTADO DOMINGOS PAZ 40140 NA TV E RÁDIO
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domingo, 22 de agosto de 2010
Deputado Domingos Paz declara apoio ao Senador Zé Reinaldo 400
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
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UMA VIDA INTEIRA DEDICADA À LUTA EM DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS, EM ESPECIAL A AGRICULTURA FAMILIAR, COMUNIDADES NEGRAS E AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
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Principais ações realizadas pelo deputado Domingos Paz
2 – Elaboração das Bases Estratégicas para a Agricultura do Maranhão com o objetivo de priorizar ações voltadas para a Agricultura Familiar e o Agronegócio, inseridas no Plano Plurianual 2008-2011 do Governo do Estado do Maranhão e nas demandas históricas dos agricultores. O documento está focado nas seguintes diretrizes: Transição Agroecológica, Estruturação de Cadeias Produtivas, Transversalidade de Gênero, Geração e Etnia e Descentralização de Ações. As estratégias de ação preveem uma metodologia participativa, uma ATER/Índigena e formação de agentes de ATER.
3 – Assinatura de Carteira de Trabalho, aumento de 100% de salário, direito ao 13º e férias dos técnicos do Instituto de Agronegócio (INAGRO) e, ainda, aumento de 70% na gratificação dos técnicos das Atividades de Nível Superior (ANS) da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED).
4 – Realização de todas as campanhas de vacinação, sendo que em 2008 foi batido o recorde estadual do Programa de Combate à Febre Aftosa, com a cobertura vacinal de 94,24%, correspondendo a 6.545.119 de cabeças de bovinos.
5 – Tornou o Estado do Maranhão área livre de Sigatoka Negra, uma mosca que ataca os bananais, e controlou a Ferrugem Asiática que atinge áreas de plantio de soja.
6 – Investimentos comunitários de R$ 7,3 milhões em projetos de infraestrutura, produtivos, de habitação e ambientais no Programa de Crédito Fundiário. O Assentamento Belém, em Tuntun, pulou de 140 para 800 hectares de área cultivada de caju, mandioca, arroz e feijão. E R$ 6,5 milhões investidos na aquisição de áreas para 1.199 famílias, com 22.394 hectares, sendo equivalente em 8 meses a 14% das famílias e 12,5% das terras do Programa no Estado do Maranhão.
7 – Foram arrecadados pelo Instituto de Terras do Maranhão (Iterma) 180.263 hectares de terra, com a expedição de 1.293 títulos individuais e 31 coletivos, beneficiando 2.569 famílias.
8 – Disponibilização de R$ 53 milhões para a construção de 7.600 habitações para 7.600 famílias e liberados 7.600 fomentos no valor de R$ 18 milhões.
9 – Liberação e implantação de 408 projetos ( 203 produtivos e ambientais, 156 de apoio à saúde e saneamento, 38 de infraestrutura e 11 de apoio à cultura e à educação) do Programa de Desenvolvimento Integrado do Maranhão (PRODIM), beneficiando 28.934 famílias no valor de R$ 27 milhões. Esses projetos beneficiaram os grupos mais necessitados da sociedade (quilombolas, pescadores, indígenas, jovens rurais e mulheres quebradeiras extrativistas) das regiões do Alto Turi, Baixada e Lago Maranhenses.
10 – Distribuição de 3.590 toneladas de sementes, de qualidade, de arroz de sequeiro, milho, feijão e hortaliças (Safras 2007-2008/2008-2009) para 116 mil famílias de todas as regiões do Estado do Maranhão com investimentos de mais de R$ 12 milhões. Pela primeira vez as sementes distribuídas não foram usadas como ”moeda de troca” pelos políticos. Desenvolveu-se parcerias com os Sindicatos, Prefeituras e Movimentos Sociais para garantir que a semente chegasse nas mãos do agricultor.
11 – Distribuição de 70 kits de irrigação para comunidades rurais e retomada da produção nos Projetos de Perímetros Irrigados como Salangô (2.700 toneladas de arroz) e Tabuleiro de São Bernardo (1.400 toneladas de banana pacovan). Esses projetos antes não produziam nada.
12 – Realizamos experiências de transição agroecológica, ou seja, a modernização de práticas rudimentares de Agricultura Familiar, com a inserção de insumos e equipamentos simples e uso de técnicas ecológicas, sob a orientação do Mestrado em Agroecologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Pela primeira vez no Maranhão duas mil famílias, organizadas pelos Movimentos Sociais, foram atendidas com kits de inseminação, pulverizadores, roçadeiras, plantadeiras/adubadeiras tico-tico, forrageiras, calcário e adubo.
13 – Ampliação do Programa Garantia Safra para as áreas atingidas por enchentes, antes era destinado apenas para áreas de estiagem. Este programa indeniza os agricultores vítimas de estiagem ou enchentes. Em 2007 entramos com 1.000 cotas, em 2008 com 8.250 e garantimos 10.000 para 2009.
14 – Participação na Política de Desenvolvimento Territorial, do governo federal, em 120 municípios dos oito Territórios da Cidadania do Estado do Maranhão (Baixo Parnaíba, Lençóis e Munim, Vale do Itapecuru, Cocais e Baixada, Alto Turi, Campos e Lagos e Médio Mearim. Os Territórios da Cidadania do Alto Turi, Campos e Lagos e Médio Mearim foram criados com o apoio e articulação da secretaria de Agricultura.
15 – Desenvolvimento de ações de Combate e Erradicação do Beribéri no Estado do Maranhão nos 33 municípios que registraram casos da doença, alguns com óbitos, e criação, por meio de pesquisa, de modelos de Silos adequados para o armazenamento do arroz.
16 – Realização de ações de fortalecimento das cadeias produtivas de caju, caprinos, apicultura e meliponicultura, babaçu, avicultura, bovinocultura, bacuri, açaí e extrativismo.
17 – Assinatura de Protocolo de Cooperação com prefeituras da Região dos Guarás, na Baixada, e do Vale do Itapecuru que resultariam em parceria para elaboração e execução de um Plano Municipal de Desenvolvimento Local Sustentável.
18 – Acordo de Cooperação de Cooperação Internacional com a Venezuela que possibilitou ao Estado do Maranhão exportar genética, no setor de produção de soja, e caprinos e bubalinos, na pecuária.
19 – Reconhecimento internacional por parte do Instituto Politécnico de Tomar, da cidade de Mação, Portugal, que homenageou o então secretário de Agricultura com a Medalha do Mérito em razão do trabalho que desenvolveu em favor das comunidades negras quilombolas.
2 0 – Produção, edição e veiculação de um programa de rádio, A Voz do Produtor, transmitido, semanalmente (todo domingo às 7 h da manhã), pela Rádio Timbira, emissora oficial do governo do Maranhão, para diculgar o trabalho do Sistema Estadual de Agricultura.
Decidido a construir o seu próprio destino, nos anos 70, o Deputado Domingos Paz migrou para o município de Santa Luzia do Paruá, levando na bagagem, muita disposição para trabalhar, coragem para enfrentar as dificuldades e os ensinamentos cristãos e morais de seus pais. Com muito trabalho, perseverança e organização, logo Domingos Paz se tornou líder da sua comunidade no Alto Turi
Como animador da Comunidade Eclesial de Base, membro da Comissão Pastoral da Terra - CPT, participou da luta pela posse da terra, enfrentando o latifúndio, à favor da Reforma Agrária. Voz ativa na extinção da Colone, Projeto de Colonização do Alto Turi, em favor de um modelo de desenvolvimento que efetivamente assegurasse aos colonos, terra, trabalho e produção. Neste período já lutava em favor de uma política agrícola diferenciada para os agricultores familiares.
Como sindicalista foi delegado sindical e tesoureiro do STTR de Turiaçu, presidente do Sindicato de Santa Luzia do Paruá, presidiu por quatro mandatos a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Maranhão (Fetaema), no período de 1994 a 2006, com importante atuação na Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Lutou em favor da Reforma Agrária e na defesa da Agricultura Familiar, integrou o grupo de sindicalistas pioneiros na discussão e implantação nacional do Pronaf, em sua luta pela efetivação da reforma agrária e defesa da agricultura familiar. Contribuiu também na construção do projeto de desenvolvimento rural sustentável e solidário no Estado.
O deputado Domingos Paz na sua luta em favor da Reforma Agrária, despertou a ira dos latifundiários. Por várias vezes foi vítima de emboscadas da pistolagem que durante muito tempo fazia sua própria justiça na região do Alto Turi. Mas com muita coragem, perspicácia e fé em Deus, enfrentou e superou a violência e a pressão do latifundiário. Porém, nessa luta, o Deputado Domingos Paz perdeu amigos lideranças rurais, vítimas da violência no campo.
Atuação na Secretaria de Estado da
O Deputado Domingos Paz é um dos fundadores do PSB no Maranhão. Eleito deputado estadual em 2006, assumiu a Secretaria de Estado da Agricultura na gestão do Governador Jackson Lago, indicado pelo movimento sindical rural e por lideranças do PSB. Essas representações partidárias e sindicais rurais o convenceram da importância de um agricultor familiar assumir o comando da pasta pela primeira vez na história política do Maranhão.
A frente da Secretária de Estado da Agricultura lançou uma nova proposta para o desenvolvimento estratégico da agricultura estadual e beneficiou todo o Estado com uma gestão compartilhada com os movimentos sociais e entidades do setor rural. Ocupou o cargo de Secretário de Estado da Agricultura até abril de 2009, quando da cassação do então governador Jacson Lago pelo TSE.
Atualmente na Assembléia Legislativa do Maranhão, é vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, lutando bravamente pela proteção e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes do Maranhão. Integra a Comissão de Ética e a Comissão em Defesa do Meio-Ambiente. É autor do requerimento que instituiu a Frente Estadual Parlamentar em Defesa da Agricultura, defendendo o projeto alternativo de desenvolvimento rural sustentável e solidário para a agricultura do Maranhão.
Na sua atuação parlamentar consta o projeto que virou lei estadual em 2010, regulamentando a titulação de terras de remanescentes de quilombos no Maranhão. Uma luta que já durava mais de dez anos e finalmente foi sancionada pela Governadora do Estado. Pela defesa dos remanescentes de quilombos, o deputado Domingos Paz recebeu o reconhecimento internacional do Instituto Politécnico Tomar, em Portugal, em 2009, e também foi homenageado em 2010 pelo Centro de Cultura Negra do Maranhão, com a homenagem de honra ao mérito “Negro Cosme”.
Destaques da Atuação Parlamentar
• Preside a Comissão da Agricultura e com uma Indicação a Assembléia Legislativa criou a Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura do Maranhão a ser instalada este ano.
• Atua como vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, criada para investigar casos de abuso e exploração sexual infanto-juvenil e pedofilia.
• Apresentou emendas parlamentares no valor de R$ 1.500.000,00 para a infra-estrutura da produção de mel no Alto Turi, para a cultura, em Mirinzal e Barreirinhas e infra-estrutura para o Centro de Formação Sindical da Fetaema. Falta mais emendas no valor total de 1,500,000,00 Eu não colocaria já que não foram aprovadas...
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terça-feira, 17 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
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por Hermínio Canova, da Coordenação Nacional da CPT
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POR UM LIMITE MÁXIMO À PROPRIEDADE PRIVADA DA TERRA NO BRASIL, SIM OU NÃO?
S I M!
1. A grande concentração de terra é uma realidade inaceitável. "Ao lado de enormes propriedades, muitas vezes improdutivas, milhares de famílias sem terra reclamam alguns hectares para a própria sobrevivência." (CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, doc. 91, n. 86 - de 2010 -). Ainda neste mesmo documento: "A agricultura intensiva, em grandes latifúndios, encontra-se nas mãos de poucos, que tem acesso à técnica aprimorada, beneficiando-se com a exclusividade dos lucros do agronegócio, voltado a exportações" (n. 89). Lembramos o documento do Pontifício Conselho de Justiça e Paz do Vaticano, de 1998, sobre a Reforma Agrária, na coleção -a voz do Papa-, doc. 155, que diz no número 32: "...a Igreja condena o latifúndio como intrinsecamente ilegítimo".
O índice de Gini confirma que a concentração da terra, no Brasil, é ainda altíssima, 0.85.
2. A Propriedade da Terra. O direito à propriedade da terra está garantido, e para todos (!), na Constituição Federal de 1988 (art.5); mas não é um direito absoluto, tem limites e condicionamentos; a propriedade tem que cumprir a função social. O documento do Vaticano já citado se expressa assim: "O limite ao direito de propriedade particular é posto pelo direito de cada ser humano ao uso dos bens necessários para viver" (n. 31).
Recentemente a CNBB, como fez no passado, voltou a se manifestar sobre o problema da terra. Questionando o conservadorismo reacionário de setores da sociedade e da Igreja, denuncia novamente "o radicalismo reacionário de movimentos e organizações que, absolutizando o direito de propriedade, tudo fazem, inclusive com recurso à violência, para dificultar o acesso à terra por parte daqueles que nela querem trabalhar para produzir e sobreviver" (CNBB, doc. 91, n. 88).
Portanto, diz a CNBB sempre no mesmo documento recente: "é urgente buscar a aprovação de um projeto de lei que inclua, entre as justificativas de desapropriação, o tamanho do imóvel rural" (n. 89).
3. Apelo ecumênico. O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) "convida todas as comunidades cristãs (dioceses, paróquias, sínodos, presbitérios etc.) a integrar-se aos comitês estaduais e municipais criados para propor um limite à propriedade da terra, participando do Plebiscito a se realizar na semana do Grito dos Excluídos de 01 a 07 de Setembro de 2010" (Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010, Texto-Base, n.120).
"O engajamento nesta prática cidadã de democracia direta é uma forma de realizar nossa missão evangélica em favor e junto com os excluídos e excluídas, construindo uma sociedade justa e solidária que garanta vida digna para todos os brasileiros e brasileiras" (Dom Stringhini, presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social da CNBB, em nome das Coordenações Nacionais das Pastorais Sociais, em 16 de Julho de 2010). A Comissão de Pastoral Social da CNBB assume o compromisso de apoiar e participar da organização do Plebiscito: "esta decisão tem como base a consciência de que a democratização da terra através da Reforma Agrária é uma luta histórica do povo e uma exigência ética afirmada pela CNBB há décadas" (sempre da carta de Dom Stringhini).
"Limite da propriedade da terra: um direito do Povo, um dever do Estado".
http://www.limitedaterra.org.br/noticiasDetalhe.php?id=203
sábado, 14 de agosto de 2010
Por Renato Munhoz
O tema do limite da propriedade toca diretamente este assunto. Com o ascenso da modernidade e da pós modernidade, a cidade fora cada vez mais tornando-se referência
Renato Munhoz, especialista em Adolecência e Juventude, da Equipe do Plebiscito Popular pelo Limite da Terra Paraná
A Pastoral da Juventude do Brasil lançou importante campanha que trata do Extermínio de Jovens. É um grito forte em defesa da vida da juventude cada vez mais vulnerável em grandes centros urbanos e no interior do país sofrendo com a criminalização juvenil e sendo assassinada por diferentes mecanismos de repressão, desde a morte física ao abandono em relação às políticas públicas para a juventude. A morte do jovem padre e assessor da Pastoral da Juventude no Brasil, Gisley, traz a tona o tema que não poderá ser esquecido enquanto houver um jovem tombando neste país.
O tema do limite da propriedade toca diretamente este assunto. Com o ascenso da modernidade e da pós modernidade, a cidade fora cada vez mais tornando-se referência, não somente à juventude, mas a cultura camponesa paga o preço pelo esvaziamento nos últimos quarenta anos de políticas relacionadas a sobrevivência a partir do campo. Para a juventude ainda pior, se quiser estudar e ter acesso aos mecanismos de lazer, esta cada vez mais tem que deixar o campo e ir embora para a cidade.
Com o bum tecnológico a partir dos anos 1990, ainda mais o campo brasileiro vai sendo isolado e a juventude sempre mais expulsa para as periferias das grandes cidades brasileiras. A monocultura e o agronegócio vão descaracterizando a cultura camponesa e as pequenas propriedades vão sendo oprimidas por um sistema que favorece sempre mais a grande propriedade. Há também um envelhecimento do campo, com os filhos longe do campo, famílias inteiras vendem ou abandonam a pequena propriedade para irem embora para a cidade. Oportunidade única para que latifundiários aumentem ainda mais suas posses comprando ou arrendando pequenas propriedades muitas vezes com valores bem abaixo do estimado.
Segundo dados do IHA (Índice de Homicídios na Adolescência) de 2006, no conjunto dos municípios com mais de cem mil habitantes, o valor médio de vidas de adolescente perdidas por causa de homicídios foi de aproximadamente dois para cada grupo de cem adolescentes de 12 anos. Nos dados de 2006, em Foz do Iguaçu, cidade paranaense localizada na fronteira do Brasil com Paraguai e Argentina, estima-se que num período de sete anos cerca de quinhentos jovens entre 12 e 18 anos sejam assassinados, o maior índice do Brasil.
A vulnerabilidade social nas periferias ataca diretamente a juventude, que paga o preço caro da não existência de políticas públicas que possam apontar para uma melhora de vida, no sentido da qualidade de vida. Expostos a violência, ao tráfico e a uma série de ameaças que estão presentes desde as grandes cidades de nosso país a cidades menores como Marabá no Pará com cerca de duzentos mil habitantes, onde se estima que em sete anos cerca de duzentos jovens entre 12 e 18 anos serão assassinados.
Deste modo percebemos a necessidade de focalizarmos sempre mais o campo como espaço de vida. A pequena propriedade deverá ser valorizada, para que nossas vulnerabilidades sociais em relação à juventude sejam superadas. É preciso investir em políticas públicas para que nossos filhos e filhas consigam sempre mais permanecer no campo, não como sujeitos isolados, mas com acesso a mecanismos importantes como educação, saúde, lazer, entre outros.
É preciso perceber que com o limite da propriedade novas relações sociais deverão ressurgir. Pequenas comunidades, grupos de famílias morando umas próximas das outras vão resgatando um estilo de vida mais comunitário e fraterno de se viver.
Assim a cultura camponesa vai se ressignificando e a juventude camponesa ganha sentido, pois consegue ser feliz mesmo morando fora da cidade. E por ter acesso a transportes e estradas consegue acessar os centros urbanos com facilidade. Esse é nosso sonho: que a vida da juventude, seja a vida da terra, da água e de todo planeta, para que tenhamos um futuro com vida digna para todos, onde a produção continue alcançando a mesa de todos os brasileiros e que terra não seja mercadoria, mas seja lugar de vida e não de extermínio.
Renato Munhoz, especialista em Adolecência e Juventude, da Equipe do Plebiscito Popular pelo Limite da Terra Paraná
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Falta menos de um mês para a realização do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra no Brasil. Entidades, organizações, movimentos e pastorais sociais articulados em todos os estados realizarão amanhã, quinta-feira (12), um grande mutirão de formação e divulgação do evento.
Várias atividades estarão ocorrendo simultaneamente em todo país. No ato a população brasileira também será convidada a participar de um abaixo-assinado que já circula em todos os estados desde o início da campanha pelo Limite da Propriedade da Terra no Brasil.
O dia 12 de agosto foi escolhido para o Dia Nacional de Mobilização em memória a Margarida Alves, ex-presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Alogoa Grande, na Paraíba. Em 1983 ela foi covardemente assassinada devido as suas denúncias contra uma usina.
O Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra será o ato concreto do povo brasileiro contra a concentração de terras no país, que é o segundo maior concentrador do mundo, perdendo apenas para o Paraguai. Esta consulta popular é fruto da Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra, promovida pelo Fórum Nacional da Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA) desde o ano 2000.
A campanha foi criada com o objetivo de conscientizar e mobilizar a sociedade brasileira sobre a necessidade e a importância de se estabelecer um limite para a propriedade. Mais de 50 entidades, organizações, movimentos e pastorais sociais que compõem o FNRA estão engajadas na articulação massiva em todos os estados da federação.
Cada cidadã e cidadão brasileiro será convidado a votar entre os dias 01 e 07 de setembro, durante a Semana da Pátria, junto com o Grito dos Excluídos, para dizer se concorda ou não com o limite da propriedade. O objetivo final é pressionar o Congresso Nacional para que seja incluída na Constituição Brasileira um novo inciso que limite a terra em 35 módulos fiscais, medida sugerida pela campanha do FNRA. Áreas acima de 35 módulos seriam incorporadas ao patrimônio público e destinadas à reforma agrária.
“A Campanha da Fraternidade deste ano também propõe como gesto concreto de compromisso a participação no plebiscito pelo limite da propriedade. Um limite para a propriedade faz parte de uma nova ordem econômica a serviço da vida", afirma Dirceu Fumagalli, membro da coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Para ele, uma consulta popular, mais do que obter resultados concretos com a votação, é um processo pedagógico importante de formação e conscientização do povo brasileiro sobre a realidade agrária. "São milhares de famílias acampadas à espera de uma reforma agrária justa. São índices crescentes da violência no campo. É o crescimento desordenado dos grandes centros urbanos. Tudo isso tem relação direta com a absurda concentração de terras no Brasil."
Segundo Luiz Claudio Mandela, membro da coordenação colegiada da Cáritas Brasileira, os promotores do plebiscito querem dialogar com a sociedade sobre a concentração de terras no Brasil. "Isso interfere na estrutura política, social, econômica e geográfica do país", ressaltou. De acordo com Mandela, durante toda a campanha estão sendo coletadas assinaturas para que esta proposta seja convertida em um projeto de iniciativa popular. "Para isso precisamos de, no mínimo, 1,5 milhão de assinaturas. Mas pretendemos superar esta meta."
FNRA - Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo
Assessoria de Comunicação
terça-feira, 10 de agosto de 2010
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Queridos Conterrâneos de Mirinzal e da Região da Baixada
Em 1988 me engajei na Pastoral da Juventude da Igreja Católica e em 1990 iniciei a minha militância nos Movimentos Sociais e no Partido Socialista Brasileiro (PSB). Sou um dos fundadores, no Maranhão, do PSB como integrante do grupo Nossa Luta.
Há mais de 20 anos que luto em defesa de uma sociedade mais justa, igualitária e solidária. Participei do projeto político que, em 1992, levou o PSB a governar a Prefeitura de Mirinzal. Ocupei o cargo de Secretário Municipal de Ação Comunitária de 1993 a 1994, na administração municipal. Em 1996, fui eleito vereador pelo PSB e fiz do meu mandato um instrumento de luta política permanente, organização e conscientização do povo mirinzalense.
Junto com todos vocês nas tantas lutas que travamos até aqui, já tivemos muitas conquistas. Mas ainda falta muito para termos um Maranhão, uma Baixada e um Mirinzal melhor. Nossos indicadores socioeconômicos são muito preocupantes. O Estado do Maranhão amarga as piores colocações nos indicadores de saúde, educação, emprego e renda, produtividade agrícola e outros.
Nossa região, a querida e exuberante Baixada Maranhense, é rica em recursos naturais e conta com grandes potenciais econômicos, mas é extremamente pobre. Nossa gente, nosso povo em sua maioria, vive em condições indígnas. A maioria dos municípios da Baixada Maranhense não dispõe de saneamento básico adequado (sistema de água e esgoto) e todos, sem exceção, não tratam adequadamente o lixo produzido.
A qualidade do ensino na região da Baixada é ruim. A educação não é tida como prioridade pelos nossos governantes. Mas, temos alunos e professores criativos com extraordinários talentos que orgulham a nossa região. Falta o poder público fazer a sua parte e a sociedade organizada exercer o controle social dessa importante política pública.
A região da Baixada possui a maior concentração de comunidades negras e pobres e a maioria posseiros sem o título da terra, da qual 67% dessa população são jovens. Em geral, a nossa juventude está desassistida de ações políticas que oportunizem à formação, profissionalização e renda, cultura e lazer e, estão sujeitos a muitas formas de extermínio, como a violência que hoje preocupa a todos.
Meu propósito sempre foi ajudar a construir um Maranhão, uma Baixada e uma Mirinzal melhor com todos. Nessas eleições, com o apoio de todos vocês, coloco mais um desafio na minha vida e ofereço uma oportunidade para a região da Baixada Maranhense. Sou candidato a deputado federal, pelo PSB, com o número 4010. Por que digo um desafio? Porque é muito grande a responsabilidade de exercer um mandato de deputado federal e representar politicamente a Baixada Maranhense. Mas, com o apoio de cada um de vocês, sinto-me preparado para enfrentá-lo. Por que digo que ofereço uma oportunidade para a região da Baixada Maranhense? Porque até hoje a Baixada Maranhense nunca teve um autêntico e legítimo representante na Câmara dos Deputados.
Quero ser deputado federal eleito pela minha região, a Baixada Maranhense, e principalmente pela minha querida cidade de Mirinzal. Para este sonho se tornar realidade, peço o seu voto, MAS PRINCIPALMENTE O SEU APOIO. Peço que cada um de vocês faça a minha campanha, de comunidade em comunidade, de casa em casa, de município em município. Posso e serei, com seu voto e apoio, o deputado federal da Baixada Maranhense
Peço a cada amigo, amiga, jovem, professores e estudantes, trabalhador e trabalhadora rural, aposentados, homem e mulher da Baixada Maranhense, e especialmente de Mirinzal, seu voto e apoio para a Baixada Maranhense eleger pela primeira vez um representante na Câmara dos Deputados, o Professor Isaías 4010, deputado federal.
E para aumentar a força política do Professor Isaías 4010, deputado federal da Baixada Maranhense, peço seu voto para Flávio Dino, Governador 65, para Zé Reinaldo, Senador 400, para Adonilson, Senador 651, Deputado Estadual Domingos Paz – 40140, para Dilma 13, presidente. Muito obrigado e Um abraço de coração.
Candidato a Deputado Federal/PSB
Pacoteiro
Deputado Federal
4012
O Maranhão com Terra, Trabalho e Renda
Sou Pacoteiro, candidato a deputado federal pela região do Baixo Parnaíba e por todo o Maranhão que luta pelo desenvolvimento rural sustentável e solidário da agricultura familiar, defesa do meio-ambiente e principalmente pela igualdade de oportunidades. Peço um minuto de sua atenção para informar aqui as nossas propostas de campanha e pedir o seu voto, de sua família, vizinhos e amigos.
Leia com muita atenção. Nasci no povoado de Patos, município de Milagres do Maranhão. Sou neto de Elias e Dona França, parte de pai, e de Francisco Lopes e Regina Cardoso, parte de mãe, e filho de Maria das Dores Caldas e Francisco dos Reis, todos lavradores. Desde muito cedo me ensinaram a trabalhar, cuidar da terra e lutar pelos nossos sonhos coletivos.
Sonhos que não são apenas de minha geração e do povo da região do Baixo Parnaíba. Mas, de muitas gerações de maranhenses menos favorecidos. Somos vítima da incompetência e da falta de vontade de muitos gestores que assumiram a prefeitura e o governo do estado. E o que eles deixaram para o nosso município e para o povo do Maranhão? Só a triste herança que está aí. Escolas destruídas; professores mal remunerados e desvalorizados, jovens sem chance de ter um trabalho digno, sendo obrigados a ir cortar cana em outros estados.
Deixaram para nós o abandono dos hospitais e postos médicos. Chega de sofrer! É preciso acreditar na renovação. Os trabalhadores e trabalhadoras rurais que lutam por um pedaço de chão, assistência técnica e pela reforma agrária, conhecem a nossa luta pela agricultura familiar, pelos direitos dos professores e de todos que querem um Maranhão melhor para se viver. Com muito trabalho, iniciamos a nossa trajetória política, elegendo vereador, em 2008, pelo PSB, no município de Milagres. Agora, estou apresentando pra você o nosso nome e algumas das nossas propostas para trabalharmos pelo povo do Maranhão e pelas prefeituras maranhenses na Câmara dos Deputados, em Brasília. Preste bem atenção.
A minha luta é pelo Maranhão e também contra a corrupção que hoje assola muitos municípios maranhenses. Defendo a honestidade e a verdade acima de tudo. Tanto na vida pessoal e principalmente na luta política e na gestão da causa pública. Sou um vereador atuante, com 9 projetos já aprovados na Câmara Municipal. Projetos que solucionam problemas como a falta de estrada, postos de saúde, energia elétrica nos povoados, poços artesianos e melhorias da infra-estrutura.
Conheço os problemas de Milagres, da região do Baixo Parnaíba e de todo o Maranhão. Vou lutar para diminuir o sofrimento do povo da nossa terra, apresentando ações para resolver os problemas de infra-estrutura e cidadania dos municípios maranhenses.. Serei um cidadão eleito para a Câmara dos Deputados, representante nacional popular, eleito pelo seu voto. O voto dos pescadores, trabalhadores e trabalhadoras rurais, estudantes, donas de casa, professores, autônomos, profissionais liberais e servidores públicos que acreditam que a política pode mudar a realidade do município e do nosso Estado. Mas, depende quem é o político. Depende quem tem o perfil de luta e combate. Serei deputado federal pelo Maranhão porque represento a luta coletiva dos sindicatos rurais, dos comerciantes, dos jovens que querem continuar o estudo e principalmente do povo pobre que acredita na mudança e na renovação da política estadual.
Quero ser deputado federal para legislar e manter-me como um guardião fiel das leis e dos regimentos da constituição estadual e nacional. Vamos propor emendas, alterar, revogar, derrogar leis, leis complementares, emendas à Constituição federal. Participarei com afinco e determinação das Comissões Permanentes, que avaliam e emitem pareceres sobre as propostas em tramitação na Câmara.
Serei deputado federal para discutir a proposta de orçamento elaborada pelo Executivo, apresentar emendas e definir onde serão aplicados os recursos do Governo. Em nosso mandato, participarei das sessões plenárias e dos trabalhos das Comissões, com assiduidade e responsabilidade. Atenderei em nosso Gabiente todos os nossos eleitores e o povo maranhense, encaminhando pedidos a órgãos governamentais, apresentando em Plenário assuntos de interesse popular. Com Pacoteiro, deputado federal, o município de Milagres, a região do Baixo Parnaíba e todo o Maranhão nunca mais serão o mesmo. O Maranhão agora progredir e crescer!
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Além do povo de Governador Nunes Freire, estavam presentes para ouvir Flávio Dino represetantes de várias localidades próximas, como Maranhãozinho, Maracaçumé, Centro Novo, Santa Luzia do Paruá, Presidente Médici, Nova Olinda, Tufilândia, Gurupi, Godofredo Viana, Amapá, Araguanã e Zé Doca. O candidato ao governo agradeceu a presença de todos. “Todas as cidades aqui representadas estão contribuindo com o Maranhão que quer mudança e que não aguenta mais ser parte do atraso. Vamos mostrar nas urnas a força da região do Alto Turi”, disse Flávio Dino.
O candidato destacou ainda a pouca atenção que o Alto Turi tem recebido do poder público. “Quando anunciamos a escolha da Miosótis para vice-governadora, nossos adversários nos criticaram na imprensa, dizendo que ela vinha de uma região inexpressiva. Eu respondo: inexpressiva para eles, que não conseguiram implantar na região políticas públicas para atender o povo”, disse Flávio Dino.
Em resposta, a candidata a vice-governadora, Miosótis Lúcio, lembrou no seu discurso a forte ligação que tem com o município. “Aqui eu tenho os meus dois pés. Estar aqui em Nunes Freire é uma alegria redobrada para mim porque foi a cidade que me acolheu. Aqui eu tenho o meu coração, o meu trabalho e um monte de amigos. Aqui eu tenho amor e esperança”, disse Miosótis.
Cadeias produtivas
Flávio Dino e sua caravana chegaram a Nunes Freire por volta das 10h da manhã. Antes de um ato político na Praça da Cultura, Flávio Dino percorreu em carreata as ruas da cidade. Além da grande fila de carros, acompanhavam o candidato várias motocicletas e até dezenas de carroças, decoradas com adesivos e bandeiras.
Flávio Dino também deu uma palestra na associação de produtores local. O candidato ao governo destacou a necessidade de se incentivar o desenvolvimento de cadeias produtivas na região, como a da pesca e a do mel. “Eu tenho andado o Maranhão inteiro, de ponta a ponta, e a situação que encontramos aqui não é diferente do resto do estado. Hoje nós exportamos empregos e capital”, relembrou o candidato.
Flávio Dino disse que, como governador, incentivará o desenvolvimento da região atendendo à vocação econômica local. “O que o Maranhão mais vende hoje é ferro, soja e barra de alumínio. Compramos praticamente todo o resto”, lembrou o candidato
O candidato destacou ainda que, apesar de na região do Alto Turi as bases da atividade econômica serem o pescado e a produção de mel, não há apoio do governo hoje para a criação de cadeias produtivas que envolvam esses produtos. “Não existe um conjunto de indústrias no Maranhão que consigam processar os vários produtos que poderíamos desenvolver a partir do pescado e do mel, gerando emprego e renda para muita gente”, disse Flávio Dino.
MARCHA DA PAZ, HOJE, EM SÃO LUÍS
A Família do seminarista Mário Dayvit, a Paróquia São Pantaleão, o Seminário Arquidiocesano de Teologia Santo Antônio, a Coordenação Diocesana de Pastoral, a Comissão Arquidiocesana Justiça Paz de São Luís, a PASCOM Diocesana convidam para a Marcha contra a Violência Urbana e pela Revitalização de São Luís.
Dia 4 de agosto, às 16.00h
Concentração na frente da Igreja da Sé.
Reviveremos o trigésimo dia do assassinato do seminarista Mário Dayvit, cuja vida foi barbaramente tirada, na porta da casa de seus pais, quando se encontrava em companhia de sua avó.
Mário era um jovem de grandes sonhos, com sua ordenação ao diaconato marcada para o dia 4 de fevereiro do próximo ano. Conhecido pela sua dedicação à Igreja Católica, Mário respondia, com muita responsabilidade, pelo serviço de comunicação da Arquidiocese de São Luís.
Esta tragédia que aconteceu com Mário, como com tantos outros jovens que morrem, diariamente, é o clamor para que nos unamos em torno de um Projeto de Cultura da Paz.
A violência presente em nossas ruas do Centro de São Luís, intimamente ligada ao abandono do Centro Histórico, ao esvaziamento de suas ruas e casarões, exige uma tomada de posição concreta das autoridades, que vêm sendo cobradas, a cada dia, pela mídia local, entidades da sociedade civil e pela Igreja Católica.
Nós queremos vida e segurança para todos, a partir do Centro Histórico da Capital do Maranhão, São Luís, reconhecida como Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO, mas que não está no centro da atenção e dos cuidados dos órgãos públicos da Prefeitura e do Governo do Estado.
Venha participar dessa Marcha da Paz, trazendo faixas de apelo por uma sociedade de paz e denúncia de violências em nossas comunidades.
Divulgue este ato e anime sua comunidade a
se fazer presente no dia 4 de agosto, às 16.00h.
Percurso: Concentração em frente da Igreja da Sé, em direção ao Tribunal de Justiça; rua Grande; rua do Passeio; Cajazeiras, rua de São Pantaleão, finalizando a caminhada da paz na Igreja de São Pantaleão, onde acontecerá a Celebração da Missa de Trigésimo, às 18.00h,em memória de Mário Dayvit e de todas as vítimas da violência. Coordenação Diocesana de PastoralComissão Arquidiocesana Justiça e Paz.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
A audiência celebrou o Dia Nacional da Consciência Negra. Na ocasião foram abordados os temas “Terras de Quilombos” – art.68 da Constituição Federal/88 e art. 299 da Constituição estadual/89; Juventude Negra Urbana e Rural; Educação: História Africana e Cultura Afro-Brasileira – Lei Federal 10.639/ 2003 e “Religião de Matriz Africana no Maranhão”.
Morto aos 59 anos, vítima de câncer no pâncreas, era pai de três filhos e foi um dos fundadores do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão. Participou ainda da fundação da Rádio Comunitária Conquista FM, no Coroado, e foi um importante militante da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH).
Humanista e valoroso líder dos movimentos sociais, Magno Cruz é um símbolo da luta e da resistência em defesa dos direitos e da dignidade dos afro-descendentes. Fica a lição, os princípios de igualdade e liberdade e o exemplo de liderança, agora na companhia do nosso senhor Deus.
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Santo Antonio Paróquia São Pantaleão
Mensagens ao Companheiro Magno Cruz
Magno Cruz morreu hoje em São Luís,
domingo, 1 de agosto de 2010
Em Barra do Corda, Flávio Dino caminhou pelas principais ruas da cidade e encerrou a atividade com um comício na área comercial. Na ocasião, Flávio destacou a importância econômica e cultural da cidade. “Tenho certeza de que a cidade de Barra do Corda vai nos ajudar a construir um Maranhão para todos”, discursou. Flávio disse que, hoje, o Maranhão ainda é para poucos. “A saúde é para poucos, a educação é para poucos”, exemplificou. Flávio disse que sua candidatura representa uma nova proposta política para o Maranhão por meio será possível assegurar o desenvolvimento do estado com justiça social.
Durante a caminhada, Flávio conversou com a população sobre os principais problemas da região. Os moradores da cidade reclamam da falta de água, da MA 012, que liga a cidade a diversos povoados, da falta de hospital público e de investimento na área da agricultura. Ao longo do percurso, mais uma vez, o sentimento era de mudança expressado no rosto das pessoas que paravam para acompanhar a passagem da comitiva de Flávio Dino. O aposentado José Maria era uma dessas pessoas. “Vou votar nele para ver se a gente consegue melhorar”, disse. Ao saber que Flávio estava na cidade, o aposentado foi até o mercado de Barra do Corda para cumprimentá-lo.
De Barra do Corda, Flávio acompanhado da vice, Miosótis, e dos candidatos ao Senado José Reinaldo e Adonilson, seguiu para a cidade de Eugênio Barros onde foi recebido por milhares de pessoas na União Operária e Agrícola da cidade. Ao discursar, Flávio conclamou a população de Eugênio Barros a contribuir pela mudança do Maranhão. “O Maranhão é nosso. O Maranhão não tem dono”, disse sob aplausos. Flávio garantiu que seu governo será para todos os maranhenses. “Nós faremos o melhor governo da história do nosso estado”, garantiu.
De Eugênio Barros, Flávio participou de mais uma grande atividade de campanha. Dessa vez, na cidade de Presidente Dutra onde também foi recebido com festa pela população. Flávio percorreu as principais ruas da cidade e conversou com a população. “Toda a nossa campanha será assim conversando com as pessoas, olhando no olho e de cabeça erguida”, disse Flávio Dino.