Diálogos e a unidade da oposição maranhense
10
de
abril
de
2014 | ás:
11:30 am | Postado por:
Leandro Miranda
Os partidos de
oposição ao grupo Sarney estão até aqui conseguindo ditar o ritmo da
sucessão estadual, dando passos seguros para uma vitória em outubro.
Conseguiram convergir para o nome de Flávio Dino ao governo e Roberto
Rocha ao senado; e se preparam para concluir a montagem das chapas
majoritárias e proporcionais, tendo um leque partidário amplo que pode
chegar a 9 agremiações.
Enquanto
isso o que se vê é uma impressionante crise no bloco da situação. Nem a
força do Palácio dos Leões conseguiu aglutinar em torno do projeto
montado pela governadora Roseana Sarney para tentar eleger Luís
Fernando. Não combinou bem o jogo e foi atropelada pelo aliado Arnaldo
Melo.
Mas o que sobretudo sobressai, entre
acertos de um lado e erros de outro, é o fator conjuntura. De fato, há
uma imensa fadiga do grupo dominante, sentimento de mudança forte e
disseminado em todas as regiões do estado. Sem dúvida, sinais de um
vigoroso movimento par pôr fim ao longo domínio da família Sarney.
Mesmo com toda a vantagem, é preciso
muita cautela na oposição. O grupo liderado por Roseana Sarney tem força
eleitoral, sabe usar a máquina e ainda exerce forte domínio sobre a
chamada classe política. E o que mais a cautela recomenda é exatamente o
que hoje a oposição mais almeja: a unidade ampla.
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