segunda-feira, 14 de abril de 2014

“Princípio das aliança não é oferecer cargos, mas projetos”, diz Flávio Dino sobre vice

flaviodinoO pré-candidato ao governo do Estado Flávio Dino (PCdoB) deixou claro seu posicionamento sobre a vaga de vice em sua chapa em entrevista concedida a O Imparcial. Diálogo e projetos foram pontos principais elencados por Dino sobre este tema. Ele pontuou que o vice seria escolhido em diálogo e afirmou que legendas que se unirem ao projeto da oposição, deverão fazê-lo pelo projeto e não por cargos.
Confira as três principais perguntas da entrevista sobre o vice e a possível adesão de PSDB e PPS (ou até mesmo o PT) por conta da vaga.
 Sobre a vaga de vice-governador. PDT, PSDB e Solidariedade, qual partido irá indicar o nome? E quando será este anúncio?
Estamos construindo esse processo, com prudência e respeito aos pleitos dos vários partidos, todos absolutamente legítimos. Acharemos uma solução democrática, assim como fizemos em relação ao Senado, com a pré-candidatura de Roberto Rocha. Diálogo é a marca da nova política que queremos fazer no Maranhão. Temos um prazo legal para isso, que são as convenções, e o tempo próprio da política, que pode amadurecer essa decisão antes disso.
O PDT e PSDB ameaçam romper, caso não sejam os escolhidos. O que será feito para mantê-los unidos em torno de sua candidatura?
Desconheço tais “ameaças”, pelo contrário: os dirigentes desses partidos tem muita maturidade para conversarem com todos, e assim tem sido feito.  Quem está em crise no Maranhão não é o campo da oposição, que já conseguiu construir consenso em torno de dois postos importantes na chapa. Tenho confiança de que o sentido de responsabilidade de todos com o Maranhão vai prevalecer e vamos construir uma solução madura para essa disputa.
E o senhor ainda deseja o apoio do PT? Se sim, onde o senhor acomodaria esse partido?
Desejamos o apoio de todos os partidos que queiram somar-se a esse processo cujo grande construtor é o povo do Maranhão. Isso inclui o PT, lógico, até porque suas bases sempre estiveram ao nosso lado. Mas o nosso princípio para fazer aliança não é oferecer cargos, é oferecer um projeto. A decisão do PT vir conosco depende disso, de uma opção deles em integrar esse grande partido maior que cada um de nós, o partido do Maranhão. Faço novamente o convite público para que o PT e os petistas nos ajudem nessa caminhada.

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